sexta-feira, 7 de setembro de 2007

07 - CONCLUSÃO

Através do relato da presidente da Cooperdoce, pude perceber uma ponta de orgulho e de tristeza. Orgulho, pelo fato de Campos ter uma indústria pioneira, criada por mulheres e doceiras, que fazem parte de um contexto histórico, folclórico e turístico da cidade. Tristeza, em relação a pessoas públicas que deveriam zelar pelo patrimônio histórico, cultural, folclórico e econômico da cidade. Pois a falta de incentivos fiscais e projetos a avicultura irá certamente dificultar a industrialização adequada do chuvisco.
O município de Campos não possui uma boa produção de ovos que possa suprir as necessidades das principais indústrias de doces da cidade. E estas indústrias são obrigadas a se abastecer de ovos comprados de produtores de outras cidades vizinhas. Gerando com isso, a fuga de capitais e de impostos que são recolhidos por outros municípios.
A indústria do turismo é a que mais cresce no Brasil, ela é chamada de a indústria “sem chaminés”, mas infelizmente somente os empresários, industriais e homens públicos das grandes capitais estão sempre debatendo e procurando meios de atrair mais turistas para as suas cidades. Em Campos, infelizmente, tanto os empresários, os industriais e os homens públicos não abriram os olhos para procurar meios de dotar o município com um ótimo projeto turístico, que possa atrair mais turistas e conseqüentemente gerar mais receita para a cidade.
Campos é uma cidade rica culturalmente, principalmente pela sua importância em relação a história econômica do país. Um município que pode contar a sua história através da fachada dos principais prédios e edifícios é uma cidade que têm todas as condições de ser uma atração turística, tanto para os turistas brasileiros como para os estrangeiros.
A cidade é cortada ao meio por uma das principais rodovias do país, portanto é passagem de um número incontável de pessoas que diariamente cortam o município com destino tanto a capital do Estado, Rio de Janeiro, e ao sul do país, como também para o Espírito Santo, e norte do país.
Falta aos homens públicos desta cidade, mudarem o rumo de sua história. Procurando organizar, criar, incentivar e desenvolver a indústria do turismo na cidade, fazendo parcerias e dotando pessoas, jovens e adultos a resgatarem os valores tradicionais, folclóricos e culturais da cidade. Pois o principal, já está no âmago de cada um dos campistas, a arte de receber bem o turista. É preciso e necessário, que haja todo um compromisso da sociedade campista, para preservar a riqueza histórica, cultural, gastronômica e folclórica de Campos, e assim certamente ainda poderemos saborear e deliciar-nos com o nobre paladar do chuvisco.

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